“Eu treinava e ficava realmente chateada quando chegava minha vez e alguém soltava: 'Ei, pega leve com ela porque...' ou eles diziam: 'Ei, você não precisa fazer isso.' E eu ficava de certa forma ofendida”, disse LeRae de forma descontraída. “Foi tão complicado, 'Oh não, mas você é uma garota, então não precisa se preocupar com isso', e eu sempre ficava tipo, mas eu adoro lutar, e eu quero ser uma lutadora e quero aprender qualquer coisa que eu possa aprender nesse ringue.”
LeRae admitiu que sente que deu um tiro no pé em si mesma durante seu tempo performando no circuito independente. Isso foi devido ao seu compromisso de participar de um "estilo de wrestling profissional que não é necessariamente aceito por todos".
Apesar de possuir algumas lutas intergêneros aclamadas pelo público, tal quando enfrentou Adam Cole no Pro Wrestling Guerrila: Mystery Vortex II em março de 2014, ela continuou: “Não que isso fosse ruim, mas eu era uma mulher lutando com homens e isso não é para todos, e eu entendo totalmente os dois lados da história aqui, mas achei que o que estava fazendo, estava inspirando e ajudando outras pessoas. Quero dizer, eu tinha homens e mulheres vindo até mim depois dos shows quase chorando, me dizendo que minha performance os capacitava a sair de situações horríveis.”
Candice explicou que sempre tinha a intenção de conduzir as lutas intergêneros como uma mulher e que conscientemente se colocava nessa situação. Sua intenção era ser tratada como igual, sem deixar de ser concorrente.
Vale lembrar que Candice LeRae se tornou a candidata número um para disputar o NXT Women's Championship contra Shayna Baszler quando ganhou o combate na estréia da brand na USA Network, onde derrotou Io Shirai, Mia Yim e Bianca Belair respectivamente.
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