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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Piores lutas da WWE nessa década

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Olá a todos que estão lendo esse artigo aqui. Bom, a década de 2010 até 2019 se encerrará em breve, e após termos lembrado dos bons combates que ocorreram durante essa década, chegou a hora de lembrarmos dos piores combates da mesma. Mais uma vez o NXT não entrará aqui porquê o show tem poucas lutas ruins. Sem mais delongas, vamos para as piores lutas da WWE nessa década que decepcionaram, seja em questão de técnica, storyline ou qualquer outra coisa:

Bret Hart vs. Vince McMahon (Wrestlemania 26)

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Depois do "Montreal Screwjob" que ocorreu em 1997, Bret Hart só foi retornar para a WWE em 2010, visando cobrar Shawn Michaels e Vince McMahon pela traição que fizeram com ele durante a luta de Michaels e Hart no Survivor Series de 97. Hart e Michaels meio que se acertaram, coisa que não aconteceu com Vince, que atacou Hart e culminou numa No Holds Barred Match na Wrestlemania 26. O problema é que, a proposta da luta era boa e os nomes envolvidos nela também, mas a idade não favoreceu os lutadores, já que a luta durou 11 minutos onde basicamente vimos Hart dominando Vince e saindo vencedor. O evento teria sido muito melhor se essa luta nunca tivesse existido.

Goldberg vs. Undertaker (Super ShowDown 2019)

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Essa é mais uma luta que teve grande parte de ser ruim devido a idade de ambos os lutadores. Era a primeira luta de Goldberg após 2 anos afastado da WWE e adivinhem com quem ele nunca tinha lutado ? Isso mesmo, Undertaker. A luta dos dois foi marcada pro Super Showdown no Oriente Médio e a luta simplesmente foi um desastre. Com uma série de botchs por parte dos dois lutadores durante toda a luta, a mesma também foi muito arrastada, durante intermináveis 10 minutos. A luta dos sonhos foi reduzida a um simples pesadelo, tendo em vista que foi a primeira vez que aconteceu e esperamos que tenha sido a última também.

Royal Rumble 2014

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No ano de 2014, Batista tinha acabado de voltar para a WWE após um hiato de 4 anos, justo na época em que Daniel Bryan estava sendo um dos babyfaces com maior apoio dos fãs na empresa e a decisão teve a péssima ideia de fazer Batista vencer o Royal Rumble de 2014. Os fãs só queriam ver um homem vencer o Royal Rumble e esse homem era Bryan, uma pena que entre 30 participantes Bryan não era nenhum deles. Sim, mesmo com Daniel Bryan tendo todo um pop gigantesco, a WWE não escolheu ele para ser um dos participantes da luta, o que deixou os fãs furiosos, vaiando todo o combate e até mesmo Rey Mysterio, que foi o trigésimo homem a entrar. A luta acabou sendo um flop, já que os fãs se sentiram "esquecidos" pela WWE, e a empresa pareceu não aprender no Royal Rumble do ano seguinte.

Royal Rumble 2015

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Depois do Royal Rumble de 2014 ter sido desastroso, os fãs esperavam que no de 2015 a WWE fosse dar a eles um combate com um vencedor que o público quisesse, mas a WWE conseguiu frustrar os fãs outra vez. O problema principal para que os dois Royal Rumbles não dessem certo foi tecnicamente a falta de Daniel Bryan. No de 2014, Bryan nem chegou a aparecer e no de 2015 foi eliminado. A situação só piorou quando Roman Reigns acabou vencendo, um cara que o público sempre achou forçado demais. Mesmo com a aparição de The Rock, a luta acabou sendo uma das mais vaiadas na história da WWE.

Roman Reigns vs. Triple H (Wrestlemania 32)

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A Wrestlemania 32 prometia ser a maior de todas, só que ela tecnicamente não cumpriu isso. Porém, se formos comparar esse main event com a luta que ocorreu antes, de Shane McMahon contra Undertaker, a luta de Hunter e Reigns foi uma das que os fãs menos se importaram na história. A luta em si não foi ruim, mas a crowd não estava nem um pouco a favor. Os fãs já não gostavam de Reigns e a ideia de o colocar num main event de Wrestlemania só piorou as coisas. A storyline também não ajudou muito, já que Triple H parecia mais o cuidador do WWE Championship do que o verdadeiro campeão. No fim, a luta acabou com um gosto de decepção por parte dos fãs.

Brock Lesnar vs. Kofi Kingston (Smackdown 04/10/2019)

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Depois de passar uma década na divisão de mid-card, Kofi finalmente recebeu um push e uma boa storyline que o fizeram se tornar WWE Champion. Era satisfatório ver ele com o título e ele parecia merecer o maior reinado de todos, coisa que não aconteceu. O novo desafiante ao título se tornou Brock Lesnar e em uma luta de aproximadamente 10 segundos, Lesnar se tornou o novo WWE Champion. O motivo principal para a mudança foi a questão das vendas, já que Lesnar atrai muita visibilidade mesmo sendo part-timer, mas a pergunta que fica é, será que era necessária uma luta de 10 segundos pra tirar o título de Kofi ? Vacilou feio WWE.

Randy Orton vs. Big Show (Survivor Series 2013)

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O Survivor Series de 2013 foi em si um dos piores da história e nem um main event com dois futuros Hall of Famers foi capaz de salvar o show. O combate tinha o WWE Champion Randy Orton defendendo seu título contra Big Show, e vamos admitir, ninguém tinha nem um pouco de hype pra essa luta. Sem grandes spots e momentos que deixassem a crowd ouriçada, o combate foi um tanto quanto tedioso e morto, pondo fim a um PPV ruim e esquecível.

Seth Rollins vs. Baron Corbin (Stomping Grounds 2019)

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Quer um simples motivo para essa luta ser ruim e esquecível ? Simples, ninguém queria realmente ver essa luta. Rollins já tinha sido derrotado por Corbin no Super Showdown e ninguém estava interessado nessa feud, a construção da feud foi ruim e a luta foi pior ainda. A estipulação da luta se resumia a Corbin poder escolher o juiz da luta e ele escolheu Lacey Evans, porquê a mesma estava em feud com Becky Lynch e a WWE queria muito deixar claro que Rollins e Lynch estavam juntos. A luta se resumiu em Evans atrapalhando Rollins durante toda a luta e depois com Lynch salvando Rollins. Simplesmente esquecível.

John Cena vs. Michael Cole (RAW 04/06/2012)

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Imaginem colocar um dos comentaristas do RAW contra a estrela da empresa, vocês realmente acharam que sairia algo bom ? Essa luta foi o main event do RAW daquela noite e é óbvio que Cena venceu facilmente a luta. Além disso, a luta ficou marcada por Cena jogar molho em Cole e depois o atacar com o extintor de incêndio. Nem pra entreter essa luta serviu bicho.

John Cena vs. John Laurinaitis (Over the Limit 2012)

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Cena tem alguns dos melhores combates dessa década, mas também tem alguns dos piores. Em um evento com o card tendo lutas como Daniel Bryan vs. CM Punk e uma Fatal-4 Way Match com Randy Orton, Chris Jericho, Alberto Del Rio e Sheamus, como raios essa luta foi o main event ? Essa luta foi parecida com a de Cole, Cena dominou tudo e a mesma acabou de um dos jeitos mais clichês da WWE, com Big Show fazendo um heel turn.

Samoa Joe vs. Roman Reigns (Backlash 2018)

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Essa luta foi ruim inteiramente graças a péssima ideia da WWE de pagar Roman Reigns como "The Guy". Os fãs já não gostavam dele e já sabiam que Samoa Joe não venceria o combate, fazendo com que grande parte dos fãs presentes na arena fossem embora antes que a luta terminasse. O PPV posteriormente foi classificado como um dos piores da década.

John Cena vs. The Miz (Wrestlemania 27)

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É triste colocar mais um main event de Wrestlemania aqui, mas é inadmissível que um main event de Wrestlemania seja usado pra alimentar outra feud que não tem nada a ver com a luta. A luta da noite acabou com um double count-out, e a razão foi ficando mais clara após The Rock aparecer e reiniciar a luta, a transformando em No-Desqualification. Rock então aplicou um Rock Bottom em Cena, dando a vitória para Miz e depois atacando Miz, ficando com os holofotes daquele evento.

Daniel Bryan vs. Randy Orton (Battleground 2013)

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Ano = 2013, herói do público = Daniel Bryan, estipulação = Valendo o WWE Championship de Orton, logo, a crowd estava elétrica por ver a possível de Bryan. Porém, não foi bem o que aconteceu, a luta foi estragada pelo final clichê que a mesma teve, Big Show nocauteou os dois lutadores, fazendo a luta acabar em No Contest. Pra quem esperava ver Bryan campeão, essa luta foi um balde de água fria.

John Cena vs. The Miz (Over the Limit 2011)

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A luta já vinha quase em "sequência" do main event da Wrestlemania 27, e essa luta aqui tinha só um objetivo, mostrar o quão durão era John Cena. Com bem pouco wrestling em si, a luta se resumiu em Miz se juntando a Alex Riley pra bater em John Cena numa I Quit Match, mas como bem sabemos, essa luta teve mais um final clichê. Cena conseguiu aplicar um AA em Riley, o tirando da jogada e depois submeteu Miz a um STF, ganhando a luta e mostrando ao WWE Universe que ele poderia ir contra tudo e todos.

Goldberg vs. Kevin Owens (Fastlane 2017)

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Owens estava tendo um ótimo reinado como Universal Champion, realizando várias defesas com a ajuda de Chris Jericho, porém, após trair Jericho, Owens teve que defender sozinho seu título. Com Jericho aparecendo e causando uma distração, Goldberg derrotou Owens em 22 segundos. Isso mesmo, 22 segundos na luta de main event pelo Universal Championship, sério isso WWE ?

Seth Rollins vs. The Fiend (Hell in a Cell 2019)

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Por último, mas não menos importante, temos a luta mais broxante de 2019. Rollins estava sendo o top babyface do main roster, mas os fãs foram apoiar o Fiend, um vilão que prometia trazer muito conteúdo. O hype pra essa luta era gigantesco e mesmo assim a WWE conseguiu estragar a luta, como ? Bem, Rollins dominou a luta, fazendo a mesma ser terminada por desqualificação, sendo que todas as lutas de Hell in a Cell são sem desqualificação. O preço por esse final ? Chants de "AEW" e "Reembolso" correndo por toda a arena. Vacilaram demais bicho.

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Artigo grande, eu sei, mas e aí, o que acharam da seleção de lutas ? Quais lutas você colocaria e tiraria dessa lista ? Comenta aí bicho!

domingo, 8 de dezembro de 2019

[De onde vem ? - #9] Austin Aries

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Olá e bom dia a todos que estão lendo o artigo de número 9 desse quadro que eu simplesmente adoro fazer. Hoje, veremos a história do famoso Austin Aries, um verdadeiro ícone no cenário do wrestling. Sem mais delongas, vamos ao artigo:

Daniel Healy Solwold Jr. nasceu no dia 15 de Abril de 1978, em Milwaukee, que fica Wisconsin, nos Estados Unidos da América. Treinado por Eddie Sharkey e Terry Fox, Solwold fez seu debut no dia 11 de Novembro de 2000, enfrentando Johnny Emerald. Soldwold lutou por muito tempo no Centro-Oeste dos EUA até começar a lutar mais na Costa Leste do país, foi aí que ele começou a ganhar fama quando chegou na final do Super 8 Tournament realizado pela ECWA, onde ele foi derrotado por Christopher Daniels. A partir daí, uma empresa que estava em crescente naquele época colocou seus olhos em Solwold e o contratou, que no caso era a Ring of Honor. Lá, ele recebeu o nome de Austin Aries e fez seu debut durante o ROH: Reborn Stage 2, perdendo uma Fatal-4 Way contra Jimmy Rave, Rocky Romero e Nigel McGuinness. Ali começava a história de um grande lutador, mas que não era em estatura.

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Após retornar a ROH apenas em Maio, em um evento chamado Generation Next, a vida de Aries mudou. Visando elevar seus novos talentos, Aries se juntou aos lutadores Roderick Strong, Jack Evans, Chris Sabin e Alex Shelley, formando uma nova stable que também levava o nome de Generation Next e que tinha um objetivo bem simples, eles não iriam mais esperar por chances dentro da empresa, eles simplesmente iriam obrigar a empresa a lhes dar chances. Dito e feito, usando a própria proposta da stable, Aries conseguiu uma luta pelo ROH World Championship no Final Battle contra o maior campeão da história, Samoa Joe. Aries derrotou Joe e se sagrou campeão, defendendo seu título várias vezes. Durante o ano de 2005, ele também foi eleito como novo treinador de talentos da ROH, substituindo CM Punk, além de que nesse meio tempo ele também começou a aparecer na extinta TNA. Aries acabou perdendo seu título para Punk ainda em 2005, enquanto do outro lado, na TNA, a empresa estava gostando do wrestling de Aries e queria até mesmo lhe oferecer um contrato de tempo integral com a empresa. Enquanto Austin Aries e Roderick Strong conquistavam os ROH Tag Team Championships na ROH, ambos passavam por problemas judiciais com a TNA, como serem suspensos da empresa por decidirem ficar em um show da ROH ao invés de ir para a TNA. A essa altura a stable de Aries já havia sido desfeita e não demorou muito pra que ele e Strong perdessem os títulos, posteriormente com Strong fazendo o turn em Aries e formando uma nova dupla com Davey Richards (No Remorse Corps). Enquanto na ROH o lutador estava formando uma nova stable com Erick Stevens e Matt Cross (The Resilience), na TNA eram passadas vinhetas pra anunciar o debut de Austin Starr. Com toda essa confusão entre ser da ROH ou da TNA, a TNA acabou tirando Aries e um outro lutador chamado Homicide de todos os shows da ROH. Mas ir pra TNA pode ter sido um grande erro de Aries, tendo em vista que ele foi suspenso por 90 dias após ser obrigado a gravar novas vinhetas em seu dia de folga. Se vendo em uma empresa que o sufocava, Aries pediu sua liberação e voltou para a ROH no final de 2007. 

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Voltando para a ROH, Aries ainda não podia lutar devido ter saído da TNA a apenas um mês, logo, ele começou a ver os shows da empresa como um "fã". Durante uma luta entre a Resilience e a No Remorse Corps, Strong desafiou Aries para vir ao ringue e o mesmo acabou tendo que ser contigo pelos seguranças. Porém, em outra luta das mesmas duplas, Aries conseguiu passar pelos seguranças e correu para o ringue, atacando ambos Strong e Richards, além de assinar um contrato com a ROH no meio do ringue. Dessa vez como lutador, a rivalidade da Resilience contra a NRC só aumentou, levando a um combate da stable de Aries contra a NRC e Delirious, onde eles perderam numa Street Fight. Aries então decidiu sair da Resilience para focar em vencer outra vez o ROH World Championship que estava na posse Nigel McGuinness. Devido a suas recentes derrotas em diversas lutas pelo título e em outras, Aries começou a se recusar a apertar a mão de seus oponentes após as lutas, despertando interesse em Jimmy Jacobs que queria levar Aries para a stable The Age of the Fall. Aries começou a "ficar" com a lutadora Lacey, que fazia parte da stable de Jacobs, mas ambos saíram da stable e se mantiveram como casal, levando a uma feud entre Aries e Jacobs. Durante o mês de Abril, Aries foi colocado como substituto de Mark Briscoe numa luta pelos títulos de duplas dos Briscoe Brothers contra a AotF, já que os irmãos e Aries tinham um ódio mútuo pela stable, os dois reteram os títulos que logo ficaram vagos, já que Aries não era originalmente campeão. Durante o resto de sua passagem pela ROH, são válidas mencionar sua longa rivalidade com a AotF, a participação em um torneio de duplas ao lado de Bryan Danielson (Daniel Bryan) e sua segunda conquista do ROH World Championship, o perdendo posteriormente para Tyler Black (Seth Rollins) e saindo da ROH no final de 2010 já que a empresa visava reduzir o número de lutadores em seu plantel.

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Aries teve rápidas passagens pela Dragon Gate e pela EVOLVE, mas não teve muito destaque nelas. Então, em 2011, Aries fez seu retorno para a TNA, indo para a X Division em buscar do X Division Championship. Aries conseguiu sua primeira grande chance em uma Triple Threat contra o campeão Brian Kendrick e Alex Shelley, mas Kendrick conseguiu manter o título. Porém, após vencer uma Gauntlet Match, Aries conseguiu mais uma chance pelo título e dessa vez conseguiu vencer Kendrick, se tornando X Division Champion pela primeira vez. Aries conseguiu manter o título por incríveis 301 dias, quebrando o recorde de tempo imposto por Christopher Daniels, defendendo o título contra inúmeros lutadores como Zema Lon, Samoa Joe, Bully Ray e vários outros, só abdicando do título para conseguir uma chance pelo TNA World Heavyweight Championship de Bobby Roode, conquistando o mesmo no main event do evento Destination X. Após uma leve rivalidade com Roode e com os Aces & Eights, Aries foi obrigado a defender seu título contra Jeff Hardy que havia ganho a Bound for Glory Series de 2012, luta essa que ocorreu no Bound for Glory e que Hardy saiu vitorioso e sendo o novo campeão. Após falhar em sua rematch contra Hardy, Aries ganhou uma chance pelo X Division Championship de Rob Van Dam ao explanar o caso amoroso entre Bully Ray e Brooke, a filha de Hulk Hogan. Aries venceu a luta contra Van Dam por desqualificação após um ataque de Bully Ray, culminando em uma luta contra o mesmo, onde Aries saiu vitorioso. Após isso, Aries voltou a sua rivalidade com Roode, onde os dois tiveram uma série de lutas entre si pra determinar o novo desafiante de Hardy pelo título. No fim, os três estiveram numa Triple Threat ontem Hardy reteu seu título com sucesso.

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Durante 2013 até 2015, Aries participou de rivalidades por inúmeros títulos. Ao lado de Roode, com ambos sendo heels, conquistou os TNA World Tag Team Championships os perdendo posteriormente para Chavo Guerrero Jr. e Hernandez. Ganhou o X-Division Championship mais vezes, uma com a gimmick de Suicide e outras quatro vezes como Austin Aries. Participou da Bound for Glory Series de 2013, sendo eliminado por AJ Styles, além de ter inúmeras rivalidades dentro da empresa. Após sair da TNA, Aries teve uma rápida volta na ROH, que não teve nada de emocionante assim, e logo após isso, foi para a WWE. Aries mal chegou e já foi atacado por Baron Corbin, culminando num combate entre os dois no Takeover Dallas que Aries ganhou. Aries era um favorito dos fãs e logo declarou seu desejo de se tornar NXT Champion, culminando em uma luta concedida por William Regal contra Shinsuke Nakamura no Takeover: The End, onde Nakamura reteu o título. Até aquele momento, Aries era face, mas se tornou heel quando atacou No Way Jose em um dos episódios do NXT, derrotando o mesmo no Takeover Brooklyn II e sendo atacado pelo retornante Hideo Itami após o combate. Aries receberia um grande push, que não aconteceu devido a uma grave lesão no olho que ele teve contra Shinsuke Nakamura em um live event, o deixando de fora dos ringues por quase 7 meses e o obrigando a colocar placas de titânio ao redor do olho lesionado para reparar sua lesão. Com isso, Aries logo se tornou comentarista da WWE, cobrindo os shows do RAW, 2O5 Live e Main Event. Em Março de 2017, Aries já havia sido liberado para voltar aos ringues, e mostrou isso atacando o Cruiserweight Champion Neville após a luta do mesmo no RAW e recebendo um grande pop. Porém, nada disso adiantou, Aries recebeu três chances pelo título de Neville e só ganhou uma, sendo por desqualificação. Insatisfeito com seu papel na empresa, Aries acabou saindo da WWE, nunca tendo deixado claro se ele pediu ou não por sua liberação.

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Em 2018, Aries fez seu retorno a TNA, que agora tinha o nome de Impact Wrestling, ganhando a alcunha de "Belt Collector" devido a ser o campeão de vários títulos ao redor do mundo, como na Europa, Australia e América do Norte. Aries conseguiu ganhar dois títulos, o Impact World Championship e o Impact Grand Championship, os unificando e só perdendo o novo título para Johnny Impact no Bound for Glory. Após perder o título, uma cena bem estranha aconteceu. Aries levantou rapidamente depois de ser pinnado, gritou com os comentaristas e saiu por meio da crowd. Foi explicado posteriormente que Aries levantou rápido por causa de uma concussão que o mesmo tinha sofrido durante a luta. Após isso, Aries acabou saindo da Impact e foi se aventurar nas indys mais uma vez. Hoje em dia, Aries continua lutando pelas indys, mais especificamente pela Major League Wrestling, que no momento não tem planos para o mesmo, mas Aries deve voltar em breve.

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Sim, a história de Aries é bem confusa, mas e aí, o que acharam ? Aries ainda tem potencial no auge dos 41 anos ou já deve parar de lutar ? Bom, vejo vocês no próximo dia 12 de Dezembro, com a história da stable Los Ingobernables de Japon. Até mais!

BWF na Band: Prós e Contras


A BWF fez sua estreia na Band no último sábado (07) em evento que estava sendo muito aguardado por muitos brasileiros ao redor de todo o país, e fez isso muito bem, no entanto, assim como outras empresas de maior porte e maior financiamento no globo todo, nem tudo é perfeito.

Nesse artigo, vamos abordar os prós e contras desse show que prometia muito.

Captação de som, Replays e outros: (Contra)

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A Captação de som em um show de Pro Wrestling é extremamente fundamental, principalmente quando um dos pontos focais é a imersão dos telespectadores quanto ao que os lutadores estão apresentando no ringue. Ouvir aquele barulho de tapa, ou o barulho lindo de um Super Kick no rosto, não pode ficar de fora dos shows. E isso foi pouco visto na transmissão do último sábado à noite, e por poucas vezes foi possível escutar tais sons. O sistema de replays também foi pouco preciso, deixando de mostrar o golpe final que levou ao vencedor de cada combate. A transmissão também por algumas vezes apresentou alguns problemas na questão de cortes de câmera, mas nada muito importante.

Produção: (Pró)

Pela primeira vez em décadas, o Pro Wrestling brasileiro voltou a ser valorizado quando direcionamos nossa opinião para quesitos de produção. Com Malta tocando no palco da BWF para complementar aquilo que já estava bom, o show também contou com uma produção digna. Iluminação agradável, painel com a titration dos lutadores e sons musicais perfeitos.

 Falta de personagens: (Contra)


A falta de personagens no show ficou evidente e precisa melhorar, mas é compreensível. E sabe porque? Em primeiro lugar, não estamos opinando em cima de grandes escritores profissionais, assim como vemos na WWE ou em outras grandes empresas ao redor do mundo. No entanto, ao que tudo indica, esse quesito irá melhorar, pois estamos falando de uma show introdutivo que tinha como intuito, mostrar o que é a BWF. Esperaremos que nos próximos shows, personagens mais originais sejam apresentados, com mais storylines, pois será complicado sustentar um show de duas horas, semana após semana, com personagens mais puxado para o lado genérico.

Atletas: (Pró)


Os lutadores da BWF se prepararam muito bem para esse dia e isso se tornou evidente no show de sábado. O nível de atleticismo foi alto, e o desgaste não foi um problema. O nível dos combates se manteve sempre alto, mesmo na medida que se aproximávamos do fim de cada embate. Falar sobre o nível de lutadores da BWF, não deve ser o ponto focal desse artigo, até porque o talento dentro de cada um, é visível.

Lutas longas: (Contra)

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Lutas enormes não é sinônimo de algo bom, mas tão pouco de algo ruim. Mas o ponto aqui, é que combates longos, um atrás do outro em sequência, já não é tão bem visto pelo público e acaba atrapalhando. Cada luta deve ter seu nível de importância e duração baseado naqueles que estão sendo mostrados no ringue, e isso pouco ocorreu no primeiro show da BWF na Band.

Os 5 Magníficos: (Pró)

WWE Photo
A BWF aproveitou das habilidades dos "5 Magníficos" - apelido dado para aqueles que estiverem nos testes da WWE no Chile - e colocou tanto Acce contra Rurik Jr, quanto Max Miller contra Matths Alves. E isso foi uma jogada extremamente bem sucedida da federação de Bob Jr, que acertou no alvo que desejava, colocando frente a frente nomes que a empresa tinha certeza que desempenhariam muito bem. Victor Boer enfrentou Dante e ambos mostraram que são capazes de estarem nessa posição de destaque.

Lutadoras femininas: (Contra)

Este pode, ou talvez com certeza, seja o tópico 'contra' mais injusto desse artigo. Como todos sabemos, o Pro Wrestling brasileiro é grande, mas ainda está em fase de crescimento nos dias atuais. E isso é notável quando opinamos sobre lutadoras do sexo feminino na luta-livre brasileira. A BWF e outras empresas ao redor do Brasil, ainda estão trabalhando no desenvolvimento de divisões femininas, mas este é um processo devagar, pois a comunidade de Pro Wrestling segundo pesquisas recentes, é mais completa por homens. No entanto, a caminhada é longa, mas não impossível.

Estrangeiros (a): (Pró)


Ter nomes estrangeiros dentro do show trazem um tom diferente ao espetáculo e isso foi bem apresentado na estreia na Band. O equilíbrio é necessário para evitar que um show brasileiro, se torne um show de outro país em solo brasileiro, e isso foi bem planejado pela BWF no último sábado.

Comentaristas: (Pró)


Se sair bem narrando Pro Wrestling nos dias de hoje é para poucos, mas isso não foi um problema para a BWF. Com três responsáveis por comandar o show na Band, tivemos uma dinâmica poucas vezes antes vista em shows de Pro Wrestling. Com sua voz de radialista, Renato Dias comandou o show como a voz principal, mas Axel, com sua sabedoria em relação aos golpes apimentou as coisas. O lutador de MMA (que não teve seu nome completo dito), foi a cereja do bolo, opinando sobre os golpes mais técnicos como finalizações.

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*As imagens deste artigos não são do show na Band. A BWF ainda não divulgou imagens do evento*

sábado, 7 de dezembro de 2019

Melhores lutas da WWE nessa década



Olá a todos que estão lendo esse artigo aqui. Bom, a década de 2010 até 2019 se encerrará em breve, e nada melhor do que lembrarmos dos bons combates que ocorreram no Main Roster da WWE durante essa década, já que se seria um tanto quanto apelativo juntar as lutas do NXT aqui, até porque elas ganhariam todas as posições. Sem mais delongas, vamos para as melhores lutas da WWE nessa década, seja em questão de técnica, storyline ou qualquer outra coisa:

The Undertaker vs. Shawn Michaels (Wrestlemania 26)

Um dos maiores senão maior dos main-events que já aconteceram em Wrestlemanias, foi a lendária luta que envolvia a streak de Undertaker contra a carreira de Michaels. A luta já estava sendo muito hypada por causa do renome que os dois lutadores tem e após o anúncio de que Michaels colocaria sua carreira em jogo só melhorou as coisas. Com a carreira de Michaels em jogo, a luta se tornou muito mais emocionante do que deveria ser, Michaels estaria lutando com a própria vida para manter sua carreira ativa dentro da WWE. Com um show de química entre os lutadores, grandes kick-outs e spots de ambos os lados, a luta foi simplesmente maravilhosa e terminou com o lendário Undertaker encerrando a carreira do também lendário Shawn Michaels. Essa sim é uma das lutas que com toda a certeza do mundo entraram para a história do pro-wrestling.

The Shield vs. Ryback e Team Hell No (TLC 2012)

Essa luta ocorreu no fim de 2012 e marcou o debut da Shield nos ringues da WWE. A Six-Man Tag Team Match mostrou para o público que todos os 6 homens envolvidos na luta tinham um grande potencial pra realizarem grandes lutas no futuro. A luta foi um mix de wrestling técnico, vários golpes fortes graças a estipulação TLC da luta e vários spots que mostravam ao público o quão longe aqueles caras poderiam chegar. Grande parte do público não sabia quem eram os caras da Shield, e essa foi a luta que introduziu ao mundo da WWE uma das maiores stables de sua história. Uma luta simplesmente marcante.

Daniel Bryan vs. Kofi Kingston (Wrestlemania 35)

Quando falamos sobre storyline, essa é uma das lutas onde ela mais funcionou nessa década. De um lado, tínhamos o WWE Champion Daniel Bryan, em sua fase heel e um tanto quanto "naturalista". Do outro, tínhamos Kofi Kingston, um cara que já estava a vários anos na WWE, já tinha conquistado vários títulos e mesmo assim nunca tinha o campeão principal. Com direito a inúmeras oportunidades roubadas e uma Gauntlet Match com Big E e Xavier Woods envolvendo a vaga de Kofi Kingston na Wrestlemania, essa luta deu um show de técnica, uma luta que mostrava perfeitamente o papel de um heel e um face no mesmo ringue. Além de tudo, essa luta deixou vários fãs emocionados ao tornar Kofi o primeiro nascido africano a se tornar o campeão principal da WWE.

AJ Styles vs. John Cena (Royal Rumble 2017)

Durante muito tempo, era considerado impossível que Styles e Cena pudessem se enfrentar, mas graças a WWE, tivemos uma trilogia incrível entre esses dois ícones. A última luta da trilogia aconteceu justamente no Royal Rumble de 2017, valendo o WWE Championship de Styles. Mesmo tendo uma idade relativamente "avançada", os dois entregaram para o público uma luta com sequências de movimentos incríveis, reversões e vários kick-outs, um banho pros olhos. A luta acabou também com mais um marco, fez com que John Cena finalmente alcançasse Ric Flair, se tornando WWE Champion pela décima sexta vez em sua longa carreira.

The Usos vs. The New Day (Hell in a Cell 2017)

Durante os últimos anos, a WWE começou a querer terminar todas feuds em lutas que tivessem jaulas e não foi diferente com a feud dos Usos contra o New Day, a única diferença é que essa luta foi digna pra encerrar a rivalidade dos times. Essa luta foi outra no quesito storyline, era possível sentir o ódio que os times tinham um contra o outro e era possível sentir o quanto ambos queriam ganhar o combate. Com uma série de spots que eram até então inéditos na WWE, os Usos conseguiram a vitória de forma suada. Outro ponto bom que marcou essa luta foi a crowd que estava magnífica.

John Cena vs. CM Punk (Money in the Bank 2011)

Outra luta que simplesmente destrói quando o quesito é storyline, além do fato que é uma luta que prova que você não precisa ter dois lutadores tão habilidosos pra produzir uma luta boa. Imagine, a luta foi em Chicago, local de nascença de Punk, então, o tanto que a crowd estava apoiando esse cara foi brincadeira bicho. Contando a história da rivalidade perfeitamente dentro do ringue, Cena e Punk conseguiram entregar ao público enlouquecido de Chicago um novo WWE Champion, que no caso, era o cara da casa, CM Punk.

The Shield vs. The Wyatt Family (Elimination Chamber 2014)

E olha só, mais uma luta marcada pelo quesito storyline. A Wyatt Family era uma stable que estava em ascensão no main roster e a Shield era uma outra stable que a pouco tempo tinha passado pela mesma coisa. O público, enlouquecido novamente, queria ver uma luta das stables mais "over" que a WWE tinha a sua disposição no momento, e na Elimination Chamber de 2014 a mesma aconteceu. Com golpes bem aplicados, força bruta e também habilidades técnicas, a Wyatt Family venceu a Shield e mostrou que naquela noite, eram eles os mais dominantes da empresa.

Becky Lynch vs. Charlotte Flair vs. Sasha Banks (Wrestlemania 32)

Essa luta é talvez a mais importante na história da revolução feminina dentro da WWE. O Divas Championship deixava de existir ali, dando a entender que a WWE começaria a levar as mulheres a sério. Era simplesmente ocasião histórica e as três lutadoras não deixaram a desejar nesse quesito. Todas as três tiveram a chance de brilhar, com a crowd sempre apoiando e sendo uma das lutas que roubou a cena naquela Wrestlemania. Simplesmente fantástica.

Cesaro vs. Sami Zayn vs. The Miz vs. Kevin Owens (Extreme Rules 2016)

Essa luta entra nessa luta por outro quesito específico, que no caso foi a química que os 4 lutadores exalaram no ringue. Miz teria que defender seu Intercontinental Championship contra três excelentes lutadores, Cesaro, Zayn e Owens, e é claro que ele fez isso muito bem. Os 4 apresentaram uma luta cheia de técnica e spots que fizeram o ingresso daquele Extreme Rules valer a pena. Vale ressaltar a habilidade do Cesaro que tinha voltado de lesão a pouco tempo e deu um show nessa luta aí.

Buddy Murphy vs. Mustafa Ali (2O5 Live 03/07/2018)

Vocês podem até estranhar uma luta de cruiserweights estar nessa lista, mas vamos para um pouco pra dizer que essa luta foi melhor que grande parte das que aconteceram no RAW e Smackdown do ano todo. Era uma luta No Disqualification, logo, já mostrava sinais que seria boa. Por serem dois high-flyers naturais, os spots rolaram a todo momento e com uma naturalidade que deixou o público impressionado. Arrisco dizer que foi uma das melhores lutas do 2O5 Live até hoje.

Kevin Owens vs. Sami Zayn (Battleground 2016)

Essa luta mostrou pras pessoas o porquê ocorrem os chants de "Fight Forever" quando esses dois estão no ringue. A química dos dois no ringue parece até mágica, e foi nessa luta que eles mostraram isso pros acompanhantes do main roster da WWE. Uma luta simplesmente frenética, com um show de técnica e storyline dentro da luta.

Cesaro vs. John Cena (RAW 06/07/2015)

Mais um open challenge de Cena pelo United States Championship e adivinhem quem aparece ? Isso mesmo, Cesaro. Eu posso definir essa luta em uma palavra que no caso é incrível. Essa é mais uma luta que mostra o talento do Cesaro e mostra que o John Cena consegue sim lutar, e como luta viu.

Seth Rollins vs. The Miz vs. Finn Balor (Wrestlemania 34)

É uma das melhores lutas de Wrestlemania nessa década. Ótimos lutadores, boa química, spots, storyline, técnica e claro, a crowd. Essa luta teve tudo o que precisava pra ficar marcada como uma luta ótima e uma das melhores da Wrestlemania nessa década.

Brock Lesnar vs. Seth Rollins vs. John Cena (Royal Rumble 2015)

Você quer assistir uma luta que foi puro caos e mesmo assim conseguiu ser boa ? Então assista essa aqui. A brutalidade de Lesnar contra a habilidade de Rollins e a astúcia de Cena, essa luta provou que as Triple Threat Matches podem ser boas quando elas são feitas da maneira certa. Em briga pelo WWE Championship, essa luta foi infinitamente melhor que o Royal Rumble da mesma noite.

Daniel Bryan vs. John Cena (Summerslam 2013)

Essa é mais uma das lutas que quebra o mito de que John Cena não consegue lutar, tendo em vista que essa luta é uma mix de habilidade tanto por parte de Cena quanto por parte de Bryan. Além de ter vários spots e momento marcantes do wrestling, essa luta tinha toda a atmosfera de Bryan conseguir se tornar o novo WWE Champion. Mal sabia ele, que mesmo ganhando a luta ele não ficaria com o título, já que Randy Orton fez o cash-in após a luta. Mais um momento marcante aí.

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Artigo grande, eu sei, mas e aí, gostaram das lutas citadas ? Quais você tiraria ou acrescentaria ? Comenta aí e falou!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

[De onde vem ? - #8] Dustin Rhodes

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Olá e bom dia a todos que estão lendo o artigo de número 8 desse quadro que eu simplesmente adoro fazer. Hoje, veremos a história do famoso Dustin Rhodes, um verdadeiro ícone no cenário do wrestling. Sem mais delongas, vamos ao artigo:

Dustin Patrick Runnels nasceu no dia 11 de Abril de 1969, em Austin, que fica no estado do Texas dos Estados Unidos da América. Filho do lendário Dusty Rhodes, Dustin tem um irmão e uma irmã, Cody Rhodes e Kristin Runnels. Treinado por seu próprio pai e também por Steve Keirn, Dustin fez seu debut no wrestling profissional no dia 13 de Setembro de 1988, aos 19 anos, vencendo Bob Coook em uma luta da antiga Championship Wrestling from Florida (CWF) que posteriormente recebeu o nome de Professional Wrestling Federation (PWF) quando o pai de Dustin começou a lutar na empresa. Durante sua passagem pela empresa, ele ainda conseguiu conquistar o NWA Florida Heavyweight Championship que pertencia a Al Perez, e se manteve campeão por um mês antes de perder o título para Kendall Windham.

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Após perder seu título e sair da PWF, Dustin passou por 4 empresas entre os anos de 1988-1991, sendo elas a WCW, a WWF e duas passagens rápidas pela AJPW e pela USWA. Dustin se destacou mais na WCW, e retornou para a mesma no 1991, fazendo uma dupla com Barry Windman, e eles logo começaram a ir atrás dos WCW World Tag Team Championships. A dupla ganhou uma chance pelos títulos, mas Windman se lesionou as vésperas do combate, fazendo com que Ricky Steamboat fosse o novo parceiro de Dustin e juntos eles conquistaram os títulos que pertenciam à Arn Anderson e Larry Zbyszko. O reinado dos dois acabou não sendo tão logo assim, além de que Windman havia voltado de lesão, encerrando a dupla de Dustin com Steamboat e fazendo com Dustin e Windman fossem atrás dos títulos de duplas unificados de ambas WCW e NWA, que eles venceram e foram campeões por 2 meses. A dupla acabou quando Windman traiu Dustin após o mesmo se recusar a fazer o pin sobre Steamboat numa luta em duplas. A separação da dupla fez com Dustin tivesse um push solo, o fazendo ir atrás do United States Heavyweight Championship, título que ele conquistou após derrotar o próprio Steamboat na final de um torneio pelo título que estava vago. Alguns momentos válidos de se mencionar nessa passada de Dustin pela WCW foram seus dois reinados como United States Heavyweight Champion e a rivalidade de Dustin e seu pai Dusty contra a stable de Terry Funk. Após sair da WCW, Dustin rumou novamente para a WWF, mas dessa vez com um novo personagem, um personagem que entraria para a história, seu nome ? Goldust.

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Usando a alcunha de "bizarro", Goldust se mostrou ser um personagem estranho e misterioso, que usava sua bizarrice pra distrair, confundir e irritar seus adversários, além de ter uma "sexualidade" confusa demais pras pessoas da época. O personagem, no caso, seria uma drag queen obcecada com o Oscar e tudo que fosse dourado, por isso todo o conjunto das vestimentas era dourado e luxuoso. A criação de Goldust foi um tanto quanto estranha, Dustin queria uma gimmick que se distanciasse da se seu pai e a WWF lhe ofereceu um personagem andrógeno, e Dustin, que nem sabia o que significava a palavra andrógeno, aceitou na hora. Durante toda essa passagem na WWF, são válidos mencionar os fatos que: A revelação de Marlena como valet de Goldust, Goldust venceu o Intercontinental Championship, entrou em feud com Razor Ramon, Undertaker, Mankind e Roddy Piper (Que nos deu o momento magnífico de quando Piper tirou as roupas de Goldust e o revelou vestindo roupa íntima feminina) e o face turn de Goldust, o fazendo virar um personagem muito mais amado pelo público. A gimmick de Goldust acabou sendo deixada de lado quando ele se revelou sendo Dustin Rhodes, o fazendo entrar numa feud com a Hart Foundation e mais especificamente com Brian Pillman. Dustin sofreu mais um heel turn, o separando de Marlena e o tornando no The Artist Formerly Known As Goldust, um lutador que tinha como valet Luna Vachon e fazia paródias de várias figuras famosas, originando gimmicks como Vaderdust, Chynadust e várias outras. Uma das últimas storylines que Dustin participou foi com Val Venis, que estava envolvido na separação de Dustin e sua primeira esposa Terri Runnels, os levando para o retorno da gimmick Goldust após Dustin se intitular o renascido, o profeta e coisas do gênero. Ele deixou a WWF em 1999.

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Em seu retorno para a WCW, Dustin desenvolveu um novo personagem chamado Seven, personagem esse que foi descartado graças ao medo que os oficiais da WCW tinham do personagem ser considerado um pedófilo ou assediador. Dustin então começou a usar a alcunha de "The American Nightmare", em contraparte ao "The American Dream" de seu pai. Após uma feud com Terry Funk, Dustin foi demitido da WCW (Kayfabe) e só retornou na empresa em Janeiro de 2001, mas não ficou muito tempo, já que a WWF comprou a WCW e se recusou a contratar Dustin junto. Porém, após uma leve briga judicial, Dustin conseguiu que a  WWF aceitasse seu contrato, e então ocorreu o retorno de Goldust no Royal Rumble de 2001. Após isso, Goldust teve uma feud com Rob Van Dam e posteriormente foi atrás do extinto Hardcore Championship, que ele ganhou por 9 vezes. Após mudar o nome da empresa para WWE, a mesma teve seu plantel dividido em dois programas, RAW e Smackdown, com Goldust indo para o RAW e formando uma dupla com Booker T. A dupla, porém, só conseguiu ganhar os World Tag Team Championships uma vez antes de serem separados, além de terem tido uma feud com a New World Order. Dustin então viu seu contrato expirar em 2003 e foi rumo ao cenário independente, tendo passagens pela TNA, AJPW, WORLD-1, CCW e rápidas passagens pela WWE, até fazer o seu quarto retorno oficial para a mesma em 2008, no Cyber Sunday.

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Durante os anos de 2008 e 2009, Goldust fez aparições rápidas em alguns episódios do RAW ao lado de Roddy Piper e Honky Tonk Man, além de participar do Royal Rumble de 2009 (sendo eliminado pelo próprio irmão, Cody Rhodes) e de aparecer no episódio 800 do RAW. Goldust só voltou como full-timer quando foi transferido para a ECW, onde até tentou mas não conseguiu conquistar o ECW Championship. Após isso, foi para o Smackdown, onde não teve grandes momentos e foi posteriormente transferido para o RAW, onde também não teve grandes momentos. Gold estão participou da terceira temporada do NXT, sendo o "professor" de Aksana, tendo uma feud com Ted Dibiase Jr. pelo Million Dollar Championship e uma relação amorosa com Aksana, que posteriormente largou Gold no "casamento" dos dois. Após passar pelo NXT, Dustin se tornou produtor nos bastidores da WWE, cargo que não durou muito, tendo em vista que ele saiu da empresa pouco mais de 1 ano depois de sair dos ringues. Mas acreditem, ele não ficou muito tempo longe da WWE não, porquê após passar 1 ano no circuito independente, Dustin retornou como Goldust na WWE no Royal Rumble de 2013, sendo novamente eliminado por Cody, o que poderia criar uma feud entre ambos. A feud, porém, ocorreu de outra forma, após Cody ser demitido por kayfabe, Dustin falhar em reconquistar o contrato de seu irmão e Dusty ser nocauteado por Big Show, Cody e Goldust entraram numa luta com a Shield no Battleground valendo o emprego dos dois irmãos na empresa. Após ganharem seus empregos, Cody e Gold voltaram a enfrentar o Shield, dessa vez com os títulos de duplas em jogo, e a vitória que os irmãos tiveram marcou essa data como o primeiro título na WWF/WWE de Goldust em 11 anos. Os irmãos ficaram com os títulos por 104 dias, até que perderam para os New Age Outlaws, fazendo com que a tag dos irmãos fosse aos poucos desfeita, com Cody prometendo que acharia um novo parceiro para Goldust.

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O novo parceiro de Goldust se revelou sendo a nova alcunha de Cody, Stardust. Juntos, eles ganharam novamente os títulos de duplas e ficaram com os mesmos por 64 dias, antes de perderem os cinturões e começarem uma rivalidade entre si. Após a saída de Cody da empresa, Dustin ficou um tanto quanto perdido na empresa, tanto é que uma de suas últimas storylines foi com R-Truth, Tyler Breeze e Fandango, algo bem cômico. Saindo da WWE em 2019, Dustin rumou para a empresa que seu irmão estava construindo, a All Elite Wrestling. Dessa vez usando seu próprio nome e uma gimmick de "The Natural", Dustin sofreu uma derrota para Cody no Double or Nothing, e após a luta ambos se abraçaram após Cody chamar Dustin para ser seu parceiro em uma futura luta contra os Young Bucks. Após assinar um contrato de alguns anos com a AEW, Dustin hoje se encontra no roster da empresa, no auge de seus 50 anos e em feud com a stable de Chris Jericho, a Inner Circle.

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E aí, o que acharam da longa trajetória de Dustin Rhodes ? Bom, agora eu verei vocês no dia 8 de Dezembro com a história de Austin Aries. Até mais!